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Retorno do Praia sem Barreiras devolve lazer acessível às praias do Recife

Sol, praia e inclusão. Marcando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado neste sábado (03.12), a programação da 9ª Jornada de Direitos Humanos da Prefeitura do Recife traz de volta um importante projeto de acessibilidade: o Praia sem Barreiras. A iniciativa, criada em 2013, volta a acontecer às sextas,  aos sábados, domingos e feriados das 8h às 13h,  na Praia de Boa Viagem, Posto 7, na altura da Rua Bruno Veloso. O objetivo do Praia sem Barreiras é garantir o acesso ao lazer,  possibilitando o banho de mar assistido às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. Hoje, a atividade contará com a presença da prefeita em exercício, Isabella de Roldão.

“A praia é o espaço mais democrático que tem, é diversão gratuita e que tem que ser acessada por todas e todos de forma plena, segura, porque o que a gente quer é uma cidade onde todo mundo se inclua de forma possível, feliz e respeitosa. Hoje é dia de aproveitar a abertura dessa nova temporada do Praia Sem Barreiras, para que a gente consiga ter uma cidade de fato acessível e inclusiva”, declarou a prefeita em exercício, Isabella de Roldão. 

O Praia Sem Barreiras é um dos projetos que integram o programa Turismo Acessível, da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), que é executado na capital pernambucana pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, em parceria com a Universidade Maurício de Nassau (Uninassau). Desde o lançamento, em março de 2013, até a suspensão das atividades, que aconteceu em 2020 devido à pandemia, mais de 6 mil pessoas já viveram a experiência do banho de mar assistido graças ao Praia sem Barreiras, incluindo familiares e cuidadores.

A manhã de sábado começou diferente para Odair da Silva, 45 anos. Teve música, atividade física e banho de mar. Tetraplégico por conta de um acidente de moto em 2012, é no Praia Sem Barreiras que ele mata a saudades do mar. “Enquanto eu puder vir, estarei aqui. Essa ação é linda, porque ajuda quem não consegue chegar no mar a ir até ele”, contou. Na adaptada cadeira anfíbia, cadeira de rodas  que não afunda e é resistente à água salgada, Analice de Oliveira, 38 anos, voltou do mar com um sorriso no rosto e alma lavada. Vítima de paralisia infantil, por não tomar a vacina contra a Poliomielite quando criança, é em ações como essa que ela se sente prestigiada com dignidade. “Nem todo mundo pensa nos deficientes. Ter algo pra gente é importante, porque a gente se sente notado, na maioria das vezes somos invisíveis”, lamentou. 

Fonte – Blog Ponto de Vista 

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