Rosa Amorim diz que seu nome está à disposição do PT para disputar a Prefeitura de Caruaru
Única representante de Caruaru na Assembleia Legislativa de Pernambuco,(Alepe), integrante da primeira bancada brasileira LGBT+, criada durante, encontro no México, Rosa Amorim, (PT), representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reafirma o vínculo com a política caruaruense e pontua que nas últimas eleições o município revelou um Agreste que vem se transformando em reduto bolsonarista. E diante desse contexto a parlamentar se coloca à disposição do partido para a disputar a prefeitura do município nas eleições de 2024.
“Uma grande onda conservadora vem tomando conta do nosso município. As eleições são importantes pra gente apresentar um projeto político para a cidade. Aquele projeto apresentado por Bolsonaro e pelos seus representantes ali do Agreste, não nos representa. E esse é um momento importante, inclusive para o Partido dos Trabalhadores. É nesse momento que nós estamos com o Governo Federal, que vem trazendo muitos investimentos para o nosso Estado, que nós apresentamos um projeto político para a cidade. É nesse cenário que estou me colocando à disposição do partido. É importante dizer que eu sou a única parlamentar deputada estadual de Caruaru, nós tivemos os deputados mais tradicionais que se elegeram ao longo da história e que não garantiram as suas reeleições nessa legislatura, então estou colocando meu nome para a construção de uma pré-candidatura,” declarou Rosa Amorim no programa Folha Política dessa terça-feira, (26).
Ainda em entrevista concedida a Jota Batista, âncora da Rádio folha FM, 96,7 e Betânia Santana, colunista de política da Folha de Pernambuco, a deputada falou sobre suas ações no combate à fome.
“Nós instalamos no começo dessa legislatura uma comissão de combate à fome, a Comissão Especial. Teve um período de duração de três meses e foi uma frente muito ativa. O último encontro que nós tivemos foi muito importante junto com o Ministério Público na semana Josué de Castro. Nós não temos como falar sobre direitos humanos sem uma garantia básica que é o direito à alimentação. Então falar sobre desenvolvimento econômico, sobre saúde, sobre a educação, sobre cultur é falar sobre o direito à alimentação. Eu venho trazendo essa bandeira, venho falando incansavelmente porque Pernambuco ainda registra a casa de 2 milhões de pessoas vivendo uma situação de insegurança alimentar e fome. Estão localizadas nas grandes periferias, e contraditoriamente, que é uma pauta que eu levanto da agricultura familiar, aquelas pessoas que produzem a alimentação são as que mais passam fome, Isso é um reflexo da falta de créditos, de assistência e de incentivo à agricultura familiar. Achamos que é muito importante darmos centralidade a esse tema e decidimos instalar uma frente permanente que vai durar dois anos, com esse tema do combate à fome e à insegurança alimentar,” adiantou a deputada.
Fonte – Folha Pe