Somando peso da RMR, Priscila Krause deve ser anunciada como vice de Raquel
Há vários fatores pesando na conta para que a deputada estadual Priscila Krause tenha nome formalizado como pré-candidata a vice de Raquel Lyra, que vai concorrer ao Palácio do Campo das Princesas. Entre eles, está o peso eleitoral que ela tem na Região Metropolitana do Recife (RMR), sendo capaz de agregar essa variável ao perfil da tucana, que dispõe de inserção maior no interior do Estado.
A primeira pesquisa divulgada pela Folha de Pernambuco em parceria com o IPESPE – Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas apresenta um recorte que dá ideia da relevância dessa presença de Priscila na chapa: Raquel é desconhecida por 34%, mas esse desconhecimento se eleva a 49% na Capital, cai para 41% na periferia e desce para 27% no interior.
Em outras palavras, esse reforço da RMR tem peso considerável na conta para corrida pelo Governo do Estado, marcada pela presença de ex-prefeitos, que já largam com o desafio de ampliarem seus níveis de conhecimento fora deus mercados eleitorais primários. Outro motivo que pesa para fechar essa equação com a deputada estadual na condição de pré-candidata a vice é o fato de que ela, nessa posição, fica mais livre para dividir com Raquel as atribuições e atividades da agenda, mais do que se fosse escalada para postular uma vaga no Senado.
Leia-se: as duas poderão cumprir agendas paralelas com Priscila podendo se dedicar integralmente a isso. Uma campanha à Casa Alta exigiria da deputada uma dedicação que não a deixaria com margem para representar Raquel, por exemplo, em ocasiões em que as duas não puderem estar juntas ao mesmo tempo. Priscila vem atuando para garantir a eleição para deputado estadual do vereador do Recife, Alcides Cardoso.
Esse movimento se soma às demais variáveis que vêm se desenhando no sentido de fazer as costuras avançarem na direção de Priscila, filiada ao Cidadania, compor a chapa na condição de vice. Nas coxias, aliados já dão a escolha como prego batido e ponta virada e lembram que ela, como vice-governadora, caso Raquel vença a eleição, será também alguém da inteira confiança para assumir, eventualmente, a gestão estadual.
Fonte – Folha PE
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