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Toninho continua presidente da Câmara em Camaragibe

Após nova tentativa para destituir o presidente da Câmara Municipal de Camaragibe, vereador Antônio Oliveira (PP), mais conhecido como Toninho, a juíza Jacira Jardim de Souza Meneses, da 3ª Vara Cível da Comarca de Camaragibe, indeferiu o pedido de mandado de segurança, solicitado pelo vereador Paulo André (PSB), que pedia o seu reconhecimento como chefe do Legislativo. A decisão foi dada na manhã desta terça-feira (17).

Na semana passada, Toninho havia convocado uma coletiva de imprensa para denunciar “um novo golpe contra o Poder Legislativo”. De acordo com o parlamentar, vereadores tentaram derrubar uma decisão judicial que lhe garantiu o direito de ser presidente, após uma nova tentativa de não aceitarem a votação, que o elegeu chefe do Legislativo. Ainda segundo ele, no dia 9 de março, foi protocolado um ofício na Câmara Municipal dando um prazo de 48h, para que o ele passasse a presidência para o vereador Paulo André.
“Além das mentias e boatos espalhados pela cidade, dizendo que não era mais presidente, não respeitaram a própria Justiça e quiseram atropelar os trâmites legais, acreditando que um ofício de um gabinete poderia se sobrepor a uma determinação judicial. Como acredito e confio no trabalho desempenhado pela Justiça, resolvi aguardar e, hoje, recebi a determinação da juíza dando como indeferido o pedido do parlamentar, e sigo como presidente do Poder Legislativo”, disse Toninho.

A disputa pela cadeira de presidente iniciou após a eleição antecipada do presidente da Casa, o que não é proibido pelo regimento interno. Em 2017, como a formação do novo parlamento municipal, os vereadores elegeram o presidente para o biênio 2019/2020, por 12 votos a favor e uma abstenção. Com o rompimento de Toninho da base do então prefeito Demóstenes Meira (PTB), uma nova eleição foi convocada, desrespeitando a que já tinha sido realizada, elegendo o vereador Paulo André. Para assegurar a primeira eleição, Toninho precisou ingressar na Justiça com pedido para ser reconhecido como presidente, e a Justiça reconheceu seu direito.
Fonte – Blog do Magno

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