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Uma disputa entre históricos e ex-aliados

Caso se confirme o cenário político de disputa entre o atual prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) e o secretário Geraldo Júlio (PSB) ao governo do estado teremos uma disputa inédita em Pernambuco. O PSB já enfrentou o DEM, o MDB, o PTB, mas sempre com o apoio da família Coelho, com exceção de 2018, quando FBC apoiou Armando Monteiro.

O PSB ajudou muito na carreira política de Fernando Bezerra Coelho. Foi através do partido que o mesmo chegou a ser secretário de estado, ministro e senador da república. Também foi pelo partido que Miguel conseguiu chegar ao comando da prefeitura de Petrolina.

Mas também houve uma recíproca de Fernando. Líder político forte em Petrolina, FBC aceitou ser vice de Arraes em 1998 quando o governador passou pela pior campanha de sua história política. Em 2014, Fernando foi um dos grades defensores do nome de Paulo Câmara depois do trágico acidente que vitimou Eduardo Campos. Mas, as contradições políticas colocaram os Coelhos distante da Frente Popular tão logo se iniciou o governo de Paulo em 2015 que veio a explodir em 2016 durante o processo de impeachment quando o deputado Fernando Filho aceitou o convite de Michel Temer para ser ministro com o deputado ainda filiado ao PSB.

Ali ficou clara às rusgas entre o PSB e os Coelhos. Chegou-se a cogitar o nome de Fernando para o governo do estado em 2018 mas questões partidárias impediram que o projeto vingasse. FBC ficou preso ao MDB que apoiou Jarbas para o senado.

Agora é outro cenário e podemos ver finalmente uma briga eleitoral no estado entre os Coelhos e a Frente Popular.
Fonte – Blog Silvinho Silva

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