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Visita de Raquel ao Maranhão foi um erro diante do abandono dos presídios em PE, afirma Eriberto

O deputado Eriberto Medeiros, da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, não gostou de ver a governadora Raquel Lyra (PSDB) ir conhecer um presídio no Maranhão antes de ir aos de Pernambuco e se debruçar com a triste realidade do sistema carcerário do Estado.

Para o parlamentar, a governadora deveria acelerar, por exemplo, a convocação de mais de 200 oficiais com cursos já concluídos e a nomeação de mais de 1,5 policiais penais, para dar mais segurança aos presídios no Estado. “Ao mesmo tempo em que ignora as necessidades do próprio Estado na segurança pública, a governadora prefere sair bem na foto ao visitar e conhecer a experiência de sistemas penitenciários de outros estados”, afirmou, em tom de reprovação.

E acrescentou: “Eu acredito que antes de conhecer as experiências do Maranhão, a governadora precisa conhecer a experiência de Pernambuco. Ela precisa visitar as unidades para conhecer a realidade de Pernambuco. Porque o que tem lá [Pernambuco], é um número muito reduzido de policiais penais tomando conta de um número enorme de pessoas encarceradas”.

Segundo Eriberto, a trajetória política da governadora como deputada estadual e prefeita de Caruaru deveriam torná-la mais ágil para resolver os problemas do Estado. “Mas seu governo é muito lento, quase parando, uma marca já registrada”, assinalou.

Eriberto alerta que a população precisa de um resultado mais rápido e ela tem dado demonstração que as coisas andam a passos lentos. “Tenho absoluta certeza de que ela precisa dar celeridade a muita coisa em Pernambuco, em especial, no que se refere a segurança pública”, disse.

Além da necessidade urgente de nomear os oficiais e policiais penais, segundo o deputado, a governadora também precisa responder com rapidez sobre a superlotação dos presídios em Pernambuco. “O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem repetitivamente noticiado a necessidade urgente de uma resposta do Governo de Pernambuco, mas que até o momento não foi feita”, lembrou.
Fonte – Folha PE

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