Carlos quer unir poder público, iniciativa privada e comunidades
Colocando-se como o candidato de “ideias novas para a política”, o advogado Carlos Carlos Andrade Lima, do PSL, afirmou, em sabatina realizada pela Rádio Folha FM 97,6, ontem, que tem muito a contribuir com o Recife, caso seja eleito, e que a “união entre o poder público, os entes privados e a própria comunidade” é o caminho para a resolução dos problemas do município. Na entrevista, ele defendeu, ainda, o diálogo entre a gestão municipal e o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Na análise de Andrade Lima, os dois maiores problemas da atual gestão são: o seu tamanho – ele pretende reduzir o número de secretarias e cargos comissionados – e “não buscar os programas e os projetos do Governo Federal”. “Eu não sou um candidato liberal. Eu sou liberal e estou candidato. Defendo a desburocratização e diminuição da máquina”, pontuou.
Para facilitar o contato com o Governo Federal, inclusive, o candidato do PSL ressaltou que tem um projeto para manter um escritório em Brasília. “Nós vamos, sim, buscar o Governo Federal. Nós temos um alinhamento ideológico com o governo Jair Bolsonaro, mas eu buscaria ainda que o presidente fosse outro porque a preocupação tem que ser com as pessoas”, observou. Ele também disse que à frente da PCR também vai manter diálogo com o governador Paulo Câmara (PSB). “Não importa situação ou oposição. Eu tenho certeza que ele não vai se negar a fazer convênios com a Prefeitura. Mesmo que não haja harmonia ideológica, há harmonia quanto à preocupação com as pessoas”, resumiu.
Apoio
Ainda sobre o presidente, Carlos Andrade Lima fez questão de ressaltar que não está brigando pela “benção” de Bolsonaro neste pleito. “Eu votei no presidente Jair Bolsonaro, sou apoiador de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro – gosto de ressaltar o de primeira hora porque tem quem não seja – e teria muito orgulho de ter o apoio do presidente Bolsonaro ou das pessoas a ele ligadas, mas eu acho que quem tem que dizer é o próprio presidente Bolsonaro ou as pessoas que estão ligadas a ele”, disse.
Para o candidato, se colocar como candidato do presidente sem que ele tenha declarado apoio é “um desrespeito com a população”. “Se você tem, por exemplo, quatro candidatos se dizendo como candidatos do presidente Bolsonaro, na melhor das hipóteses você tem três mentindo, se não forem os quatro. Eu não digo que sou candidato do presidente Jair Bolsonaro. Eu digo que sou apoiador do presidente Bolsonaro, admirador do presidente Bolsonaro e teria muito orgulho de ter o apoio dele. Mas eu não vou enganar a população dizendo que ele está me apoiando sem ele dar nenhuma sinalização para nenhum dos candidatos. É uma opção que eu fiz de não mentir, de não enganar.”
Fonte – Blog Folha PE