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Priscila fiscalizará Miguel como faz com o PSB, ou vai passar pano?

Crítica mordaz dos governos do PSB e das denúncias que atingem as gestões socialistas, a deputada estadual Priscila Krause se vê, agora, em uma encruzilhada, depois que o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, anunciar que iria para o seu partido, o DEM. O meio político quer saber se Priscila terá a mesma disposição de caçar supostas irregularidades do possível candidato a governador da sua legenda, como tem de apontar o dedo para os gestores do PSB, ou se vai passar pano.
Priscila e sua competente equipe de assessores vão vasculhar as contas, licitações e contratos da Prefeitura de Petrolina? Ou vão apoiar Miguel e fazer vista grossa a possíveis problemas? Mais do que isso: o mandato do senador Fernando Bezerra Coelho, pai de Miguel, e sua relação com a liberação de recursos do chamado “orçamento secreto” junto ao Governo Bolsonaro serão pauta das investigações de Priscila?
A verdade é que a deputada estadual não tem condições políticas de fiscalizar potenciais podres dos novos aliados. Miguel ingressa no DEM com status de candidato a governador. E tudo que o presidente estadual do partido, Mendonça Filho, menos quer é ter de administrar esse tipo de problema prestes a iniciar o ano eleitoral.
Por outro lado, como é que Priscila, que tem uma atuação política pautada pela ética e combate aos privilégios, vai subir no mesmo palanque de FBC e ter seu nome ligado ao senador? Aqui, ninguém está dizendo, vale salientar, que ele é culpado de nada. Mas é, no mínimo, incoerente para Priscila ter de dividir o palanque com a família Coelho.
Fonte – Fala PE

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