A fusão entre o PSL, sigla que elegeu a maior bancada federal do país, inflada pelo estupendo resultado eleitoral do Bolsonarismo, em 2018, e o DEM, legenda oriunda do antigo Partido da Frente Liberal, vai trazer consequências para a política pernambucana. A coluna Fala PE de hoje começa avaliando os impactos na disputa de deputado federal que serão advindos do ingresso desse novo partido no cenário.
Pelos cálculos da classe política, essa nova legenda que se formará após a fusão do DEM ao PSL deve eleger três deputados federais em Pernambuco, caso seja mantida a atual regra eleitoral vigente no Brasil, onde as coligações na disputa proporcional são vedadas. O que representa, avaliam, um número representativo em um estado sob forte influência lulista e governado por uma aliança de esquerda.
Esses nomes seriam o deputado federal e atual presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, o ex-ministro e presidente do DEM pernambucano, Mendonça Filho, e o deputado federal Fernando Filho, cujo irmão Miguel Coelho, prefeito de Petrolina, será o candidato a governador da sigla. A eleição de um quarto nome ficaria complicado, segundo as fontes ouvidas pela coluna; haja vista a quantidade de candidatos competitivos que teremos em 2022.
Comandando o maior orçamento da próxima eleição, Bivar, que será o presidente nacional desse novo partido, caso ocorra a fusão, vai garantir os recursos financeiros para os candidatos pernambucanos fazerem suas campanhas e lograrem êxito. O investimento – vamos avaliar nos próximos dias – será concentrando também na candidatura a governador e nas de deputado estadual da legenda.
Fonte – Fala PE

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