O PSB, Lucas e o clima azedando
O governador Paulo Câmara (PSB), enfim, quebrou o silêncio. Em uma declaração sem mais detalhes, sem explicações e sem rodeios, disse que não tem acordo eleitoral com o Partido dos Trabalhadores (PT) para as próximas eleições.
Pouca gente prestou atenção, mas a declaração dele veio imediatamente após a reunião do PT no Recife, que tratou sobre a candidatura de Marília Arraes. Sim, o partido conversou se apoiava a filiada ou iria de novo ser muleta do PSB na terceira eleição seguida para o Governo de Pernambuco.
Embora informem que o resultado só será divulgado mais na frente, internamente deve ter vazado algo para que Paulo Câmara tenha reagido.
Na semana passada o deputado socialista Lucas Ramos já tinha esticado a corda, reclamando publicamente do silêncio do seu partido em relação às eleições municipais em Petrolina, onde se coloca como pré-candidato, e está tão só quanto João Batista pregando no deserto.
Lucas sabe que o seu momento é exatamente esse, e cansou de ser preterido. Por outro lado, no Palácio do Campo das Princesas começam a espalhar o discurso de ingratidão. Afirmam que fizeram Ranilson Ramos, pai de Lucas, como conselheiro do TCE e deram o mandato a Lucas. É bronca.
Fonte – Carlos Britto