Diretório Nacional do PT aprova Geraldo Alckmin para chapa com Lula em 2022
O diretório nacional do PT aceitou hoje (13) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para compor uma eventual chapa presidencial ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
Apesar de mobilizações contrárias dentro da sigla, Alckmin teve a indicação aprovada por 68 votos favoráveis, 13 contrários e 3 abstenções. A ala minoritária do diretório critica a maneira com a qual a presidente da sigla e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) conduziu o processo.
O PT deve encaminhar consultas às legendas que vão compor coligações e alianças com a sigla na disputa pela presidência. O partido quer saber se há oposição, dentro desses partidos, ao nome de Alckmin.
Até o momento, o PT já firmou alianças com PV, PCdoB (os três devem se unir em uma federação partidária), PSB e PSOL (por meio de coligação).
Antes, diretório nacional também votou e aprovação a federação com PV e PCdoB. O processo ainda terá de ser validado internamente pelo PV e submetido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Rede, que estuda compor federação com o PSOL, também deve se aliar apesar das divergências internas. Há ainda negociações em andamento com o Solidariedade.
Lula e Alckmin
Lula tem centralizado parte das decisões partidárias e aliados afirmam que ele está mais “tranquilo” e “cuidadoso” e prevê dar um passo adiante na campanha no mês de abril.
A maior preocupação para colocar a campanha na rua é com sua segurança pessoal e o receio de arrumar problemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Alckmin estava cotado para mais um mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, mas de saída do PSDB, partido que ajudou a fundar, foi sondado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, pelo União Brasil e pelo PDT de Ciro Gomes. O PT se tornou prioridade.
Líder nas pesquisas presidenciais, Lula procurava um vice. Dentro do Partido dos Trabalhadores, a avaliação é que o nome de Alckmin pode trazer, além de um contingente eleitoral, a chancela de frente ampla contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) que o partido pretende empenhar nesta eleição.
Fonte – É Assim
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