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Alberto Feitosa diz que vereadora Liana Cirne agiu como “professora de artes cênicas” e defende policial militar que ficará 21 dias preso

Durante live do Portal de Prefeitura, na última quarta-feira, 11 de maio, o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL), criticou a condenação do policial militar que estava envolvido na operação que tentou conter manifestantes no dia 29 de maio de 2021, em um ato realizado na área central do Recife. Na ocasião, a vereadora do PT, Liana Cine, foi atingida por spray de pimenta.

O parlamentar alega que a vereadora é “professora de artes cênicas” e cometeu crime de abuso de autoridade ao dar “carteirada” no momento da ação, se aproveitando da sua condição de vereadora.

“A vereadora vai pra frente da guarnição praticando o crime de abuso de autoridade, desacato a autoridade…e ela é professora de artes cênicas, ela se joga no chão, faz toda aquela encenação e hoje a gente vê um policial sendo punido . Pra mim se passa uma mensagem bem clara para o policial”, disse Alberto Feitosa durante live do Portal de Prefeitura.

Segundo a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), o procedimento administrativo contra o soldado Lucas França da Silva foi concluído e ele foi condenado a 21 dias de detenção.

Já a vereadora do Recife Liana Cirne, divulgou uma nota criticando a punição de 21 dias ao PM. No documento, a parlamentar afirmou que recebeu a notícia com “profunda indignação” e questionou a decisão: “punição ou premiação?”. A vereadora também disse que não reconheceu o policial punido como responsável pela agressão, mas foi ignorada.

“Ao longo de mais de duas décadas como professora de direito, formei centenas de policiais. Vi bons e corretos policiais serem punidos por descumprirem comandos ilegais e abusivos. E hoje assisto à premiação daqueles que se afastam da lei e usam a farda que deveriam honrar como escudo para violências e abusos”, diz Liana, “Há mais.  Desde que prestei depoimento à Corregedoria, afirmei que não reconheço o policial apontado como o responsável por disparar spray de pimenta. No entanto, tal fato foi ignorado, e o soldado que assumiu a culpa foi o “punido”. Nunca fui sequer informada dos passos do procedimento. Agora e por ocasião da reconstituição da agressão, só tomei conhecimento dos fatos pela imprensa”, continuou a vereadora.  

Fonte – Portal de Prefeitura 

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