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Saúde preventiva é pauta urgente do Congresso Nacional

No início da noite da última terça-feira (24), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o projeto de lei 2486/2021, de autoria da Câmara, que regulamenta o exercício da atividade de mais de 600 mil profissionais de Educação Física no Brasil e o funcionamento dos conselhos federal e regionais da categoria. O texto (que já passou pela Câmara dos Deputados) agora segue para votação no Plenário. A categoria tem pressa porque há um risco iminente de o STF invalidar a lei 9.696/1998, que trata sobre o tema. “Se o STF derrubar essa lei, vai crescer o número de profissionais não habilitados, sem capacitação para exercer a profissão, que estarão no mercado orientando as pessoas sobre saúde. Isso é muito sério. O Senado não pode demorar”, explica o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12a Região/Pernambuco, Lúcio Beltrão. No Estado, são mais de 16 mil profissionais de Educação Física habilitados.

“Além de atuar contra o sedentarismo e a obesidade, a prática regular de exercícios físicos, de forma orientada, pode ajudar também com questões como ansiedade e depressão, tão presentes durante a pandemia”, enfatiza Beltrão. De fato, o aumento do excesso de peso no Brasil traz um alerta: o risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas e até neoplasias (cânceres). “Uma população doente, além de não ter qualidade de vida, sobrecarrega o sistema de saúde, tanto o público como o privado. Ou seja, é ruim tanto para a saúde do indivíduo, como para a saúde coletiva. É preciso ter um olhar mais atento à medicina preventiva, intensificando ações de combate ao sedentarismo e, consequentemente, ao sobrepeso e à obesidade. E uma dessas ações necessárias é o fortalecimento do profissional de Educação Física”, comenta o deputado federal Felipe Carreras.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,3% da população adulta brasileira são considerados sedentários. “O sedentarismo pode ser revertido e combatido através da prática de exercícios físicos. Estamos falando de uma classe que cuida da saúde das pessoas de forma preventiva. É importante também proteger os bons profissionais nas diversas categorias, em âmbito federal e regional, como é o caso, por exemplo, do Conselho Federal de Medicina e o Cremepe para os médicos, a OAB para os advogados, o Crea para os engenheiros e agrônomos. São instituições que fiscalizam, orientam e disciplinam a atuação dos profissionais, buscando uma melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados à sociedade”, afirma Carreras. 

Fonte – Diário de PE

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