Federação entre PSB, SD e PDT causa ruídos e desagrada parlamentares pernambucanos
Na última quinta-feira (9), a executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) aprovou uma proposta de federação com o PDT e o Solidariedade. Com o aval do vice-presidente Geraldo Alckmin, o diálogo aparenta estar bem avançado e muito próximo de uma decisão definitiva em favor da união entre os três partidos. Resta uma reunião na semana que vem entre os líderes das respectivas siglas para debater ajustes no acordo.
O PDT e o PSB vivem em céu de brigadeiro desde o segundo turno, quando houve um consenso para fortalecer a candidatura do então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Representantes do PDT e o próprio Carlos Lupi, presidente do partido, avaliam como positiva a junção do bloco de esquerda, tendo em vista que a sigla saiu enfraquecida em número de parlamentares e governadores eleitos.
Já com o Solidariedade a conversa teve início tardio e relativamente recente. O presidente nacional do partido, Paulinho da Força, tomou a decisão estratégica de juntar-se ao Pros, para não ficar de fora da cláusula de barreira, o que deixaria a legenda sem acesso ao fundo partidário, além da veiculação de propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio. Como consequência, o partido não chegou a apoiar a candidatura de Lula e saiu perdendo nas negociações, gerando um desgaste entre lideranças de ambos os partidos.
Fonte – Diário de PE
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