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O prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel, falou, agora a noite, para o Frente a Frente, gerado pela Rede Nordeste de Rádio e ancorado pelo jornalista Magno Martins. A entrevista ocorreu na Itapuama FM, que foi cabeça de rede.

Wellington iniciou defendendo sua participação na Marcha dos Prefeitos. “Às vezes o povo fala que o prefeito foi passear, mas chegamos nove da manhã e saímos dez da noite todos os dias”, disse.

Ele defendeu a agenda que teve nos gabinetes de ministros e deputados, destacando a conversa com o aliado Fernando Monteiro e com a senadora Teresa Leitão, que sinalizou a destinação de recursos para mais um ônibus do TFD.

O gestor falou sobre os pisos e cobrou custeio para o magistério e para enfermagem. “Demos o aumento do piso pela segunda vez, mas o repasse não aumentou. Como as prefeituras vão fazer? Tem que ter a fonte de recursos para pagar. A gente vai para 105% de comprometimento do recurso do Fundeb. Fica sem nada para investimento”, falou.

Sobre o piso da enfermagem, disse ser justo, mas também defendeu que é necessário dizer de onde sai o dinheiro. “E depois dizem que o prefeito não quer dar o dinheiro. Tem ainda a questão dos hospitais privados”, afirmou o gestor.

Maciel foi duro com os dois nomes da oposição. Ao responder uma pergunta sobre Rodrigo Roa, disse que ele se apega a temas menores. “É um amigo que tenho respeito pessoal, inclusive antes da política. Poderia contribuir mais do que está no momento. É muito simples ir numa escola, tirar uma foto, apontar um problema pontual, por exemplo. Ele pode ser muito mais produtivo ajudando nossa cidade de forma mais construtiva”, disse.

O prefeito foi mais duro com Célia Galindo. “A oposição vive de factoides completos. Pedem transparência. Arcoverde foi a melhor cidade entre 50 e 70 mil em transparência. Falam de despesa de combustível, citam milhões, mas não fazem o cálculo de quantos equipamentos usamos. Usam para fantasiar, enganar as pessoas. Tem uma vereadora que bate muito na gente. Pede transparência todo dia. Não produziu nada pra Arcoverde a vida toda”, afirmou.

E citou um questionamento sobre projeto de reforma na Câmara quando Célia presidia o legislativo. “Só na câmara se pagou projeto de R$ 150 mil sem ter o projeto. Me mostre a transparência. E tem muito mais. A gente sabe que isso não existe. Não gosto de responder porque acho que a gente deve responder com trabalho”, disse.

Wellington falou também de dar mais celeridades a obras, dizendo que é complexo fazer parcerias com a Caixa Econômica Federal. “Algumas ruas, a gente começa pela Caixa. Inicia, a Caixa demora. Por isso prefeitos não querem emenda pela CEF”.

Ele prometeu celeridade para o Parque Verde de Arcoverde. Disse ainda que está avançando para conclusão de três praças, citando a da Bandeira e outra na entrada do São Geraldo. “Falta a contrapartida da Caixa. Quero fechar o trecho do Bandeirante até a entrada do Socampo. Tenho apertado os engenheiros”.

O prefeito disse acreditar que Raquel Lyra apoiará o São João da cidade. “Acredito em Raquel, espero que nos ajude. Ela sabe que o São João de Arcoverde é um dos principais polos do Nordeste. Disse que em Pernambuco, só perde para o de Caruaru, mas que é o melhor em formato”, afirmou.

O gestor ainda cutucou gestões anteriores sem citar nomes dizendo que elas não pagavam INSS e deixavam para o governo seguinte. E falou que Arcoverde vive um momento importante, apesar das críticas da oposição.
Fonte – blog do Nill Júnior

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