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“Modelo da Compesa está saturado”, diz Fernando Monteiro

Autor do projeto de decreto que suspendeu, semana passada, as mudanças feitas pelo governo Lula no marco do saneamento básico, o deputado pernambucano Fernando Monteiro (PP) quer ampliar o debate sobre a temática a nível nacional, mas com sua atenção total para Pernambuco.

“Não é possível que, em pleno século XXI, não tenha água na casa das pessoas, mas tenha wi-fi. Em Pernambuco, por exemplo, há municípios em que a Compesa promove um rodízio de até 60 dias sem água nas torneiras da população. É preciso que exista uma política, seja pública ou privada, para se buscar a universalização do saneamento”, comentou o deputado em entrevista ao programa Frente a Frente, ancorado pelo titular deste blog na Rede Nordeste de Rádio.

Em relação à Compesa, Fernando foi taxativo ao afirmar que se a companhia não consegue atender à população, fazendo chegar água na casa das pessoas, é preciso ampliar o debate em busca de uma solução. “Seja por privatização ou Parceria Público-Privada (PPP), o meu interesse é que chegue água na casa dos pernambucanos. É fato que o modelo da Compesa está saturado e desse jeito não pode continuar”, enfatizou o deputado.

No caso específico da Compesa, talvez o modelo mais viável, segundo Fernando, seja o da PPP. “O poder do Estado é importante. Ninguém quer o fim das empresas estatais, mas que tenha água na casa das pessoas. Então, o modelo da PPP preserva o controle do estado e mantém as políticas públicas de saneamento sob responsabilidade do governo, principalmente para avaliar como atuar em municípios sem contrato de abastecimento, onde nem o público e privado chegam”, argumenta.
Fonte – Blog do Magno

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