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Os desafios dos prováveis adversários de João Campos

A frente de uma gestão que reúne altos índices de aprovação, o prefeito do Recife João Campos (PSB) anda construindo um ambiente bastante favorável à reeleição. Na questão administrativa, não bastassem as várias obras em andamento, ele deve iniciar em breve uma série de outras intervenções graças ao empréstimo de R$ 2 bilhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Na área política, João reúne uma robusta aliança que agrega o PSB, PT, Republicanos, PSD, MDB, União Brasil, PDT e PC do B. Todo esse cenário promissor ascende um sinal de alerta às pretensões daqueles que estão de olho no Palácio do Capibaribe na eleição de 2024.

Embora não faltem nomes na oposição para concorrer à Prefeitura do Recife, o desafio em questão é a escolha da melhor estratégia para a disputa. Está dúvida está presente, sobretudo, no palanque da governadora Raquel Lyra (PSDB). Na Federação PSDB/Cidadania nomes como o da vice-governadora Priscila Krause e do secretário de Turismo Daniel Coelho surgem como alternativas para representar o palanque de Raquel na capital. O grande problema é que não existe sinais claros por parte de Priscila ou Daniel de que estão de fato dispostos a encarar as urnas em 2024. Por sua vez, o PL, sigla comandada por Anderson Ferreira e que faz parte da base de Raquel, já definiu Gilson Machado Neto como o seu candidato. Já o PP, partido comandado por Eduardo da Fonte e também da base da governadora, não tem descartado a possibilidade de lançar um nome. O Progressistas tem como opções a deputada federal Clarissa Tércio e a vereadora Missionária Michele Collins. Apesar do palanque de Raquel ter à disposição bons nomes para a disputa, a manutenção de algumas dessas candidaturas possuem potencial nocivo à outras, sobretudo porque disputam um eleitorado mais simpático ao espectro ideológico de centro/direita e olhando por este lado é difícil acreditar que PSDB/Cidadania, PL e PP lançarão um candidato(a) cada.

Por sua vez, quando o assunto é um palanque de oposição no espectro político de esquerda, a alternativa está restrita a Federação Rede/PSOL. Por lá o deputado federal Túlio Gadelha não esconde de ninguém o seu interesse em concorrer à Prefeitura do Recife, no entanto o seu sonho esbarra na resistência do PSOL ao seu nome. A sigla, que não digeriu o apoio de Túlio à Raquel Lyra no 2º turno, tem na deputada estadual Dani Portela e no vereador recifense Ivan Morais as alternativas para concorrer à Prefeitura do Recife.

Enquanto a oposição bate cabeça, João Campos segue correndo solto.
Fonte – Blog Ponto de Vista

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