Elias aponta descaso da gestão Mano Medeiros na infraestrutura em caminhada no bairro de Guararapes
Ao lado de candidatos a vereador da Frente Popular do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT) visitou ontem (25) o bairro de Guararapes, oportunidade em que apresentou propostas para o setor de infraestrutura, em especial, ações para reduzir a formação de pontos de alagamento. De acordo com o ex-gestor, a área é um dos principais gargalos do governo Mano Medeiros (PL), um entrave que Elias creditou à falta de planejamento e ao isolamento “causado por um radicalismo político financiado pelo grupo Ferreira que, em nada, beneficiou a população”.
A declaração de Elias faz alusão à aproximação entre o ex-prefeito Anderson Ferreira (PL), padrinho político de Mano, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Elias então destacou que conta com o apoio do presidente Lula (PT) e que apresentou a ministros projetos e propostas para, a partir de 2025, alavancar o desenvolvimento socioeconômico do município por meio de verbas que serão destinadas à cidade via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Apesar de ter atuado como cabo eleitoral de Bolsonaro em 2022 e contar com o apoio do ex-presidente, Mano não conseguiu atrair recursos e investimentos para a cidade. A falta de ações efetivas resultou, em 2022, em uma das maiores tragédias ambientais do estado, culminando com a morte de 64 pessoas vítimas de deslizamento de barreiras e alagamentos”, observou Elias.
Durante a caminhada, o ex-prefeito ressaltou o investimento de cerca de R$ 11 milhões, realizado no período em que comandou o Executivo Municipal, para obras de revestimento dos canais Garapeira e Rio das Velhas.
“Estamos falando de um serviço realizado a partir de um estudo técnico feito com seriedade e executado com base nas prioridades elencadas pela própria população. A obra resultou diretamente na melhoria da qualidade de vida das pessoas, um serviço de qualidade e totalmente diferente do que tem sido feito nas coxas pelo atual prefeito, que desperdiça dinheiro público jogando resto de asfalto nas ruas sem construir rede de drenagem”, pontuou Elias.