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Sinfonia da Loucuara

O criador da Microsoft, Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo, se dedica hoje a distribuir sua fortuna, por meio da Fundação Bill & Melinda Gates. A Fundação paga as pesquisas de um laboratório, o Inovio, em busca da vacina para o coronavírus. Gates criticou o presidente Donald Trump por ter bloqueado a liberação da parcela americana no orçamento da OMS, Organização Mundial da Saúde. Gates, a rigor, não defendeu a OMS, cujo presidente foi eleito com patrocínio da China e onde a China tem poderosa influência; mas disse que este momento de pandemia não é adequado para brigar por dinheiro. Resultado: está sendo ameaçado de morte pela Internet.

Lá e cá: pesquisadores da FIO, Fundação Instituto Oswaldo Cruz, que fizeram um teste com a cloroquina em Manaus, estão sendo ameaçados de morte por ter dito que, num grupo de 83 pacientes em estado grave, tratados com a cloroquina – remédio defendido pelo presidente Bolsonaro – morreram onze. Os pesquisadores são acusados pelos doidos virtuais de ter dado doses altas demais de cloroquina aos doentes. Na verdade, havia dois grupos, um que recebeu doses mais altas, outro que recebeu doses menores. Houve mortes nos dois grupos. Nada que inviabilize a cloroquina, ou sua parente, a hidroxicloroquina, para mais pesquisas com outros remédios associados.

Mas parece que os doidos decidiram que quem não decreta que as duas drogas são a solução está é conspirando para derrubar o presidente.
Fonte – Blog do Magno

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