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Senado, o grande abacaxi para João descascar 

Faltando menos de um ano para a eleição, a corrida para o Senado em Pernambuco é um grande embrulho, mas com um ângulo incontestável: com exceção do deputado Eduardo da Fonte (PP), hoje aliado da governadora Raquel Lyra (PSD), os nomes mais competitivos apontados na pesquisa do Opinião, com exclusividade para este blog, brigam para figurar na chapa do pré-candidato do PSB, João Campos (PSB). É o caso do líder Humberto Costa (PT), que a princípio seria o único com lugar garantido na chapa. 

Além de estar no exercício do mandato, com direito de disputar a reeleição, Humberto é do PT, partido do presidente Lula, que terá apoio de João em Pernambuco. Miguel Coelho (UB) e Sílvio Costa Filho (Republicanos) disputam a segunda vaga, com um ingrediente que brevemente pode ganhar outro concorrente: Eduardo da Fonte.

O que se ouve nos bastidores é que não está descartada uma travessia de Eduardo da Fonte para a oposição, saindo com o seu grupo da base governista. Se isso acontecer, será o tiro de misericórdia no projeto da reeleição de Raquel, uma vez que Da Fonte lidera hoje um dos maiores grupos políticos no Estado. 

Detém o controle de uma bancada de oito deputados na Assembleia Legislativa, com um verdadeiro exército de prefeitos e vereadores espalhado em todas as regiões do Estado. Dudu, como é mais conhecido, não teria dificuldades em fechar um acordo com João, mesmo com o seu partido ocupando cargos na gestão estadual, porque a federação PP-UB tende a liberar as alianças estaduais para uma tomada de posição divergente da corrida presidencial. 

Neste cenário, João terá um grande abacaxi para descascar, porque seus aliados de primeira hora, Miguel e Sílvio Filho, já estão em plena campanha para o Senado, alimentando uma grande expectativa para serem escolhidos na chapa de João em uma das duas vagas para o Senado.

COMPETITIVO – Considerado a grande incógnita quanto ao rumo que tomará na disputa pelo Senado, o deputado Eduardo da Fonte (PP) detém hoje o controle da federação PP-UB, que terá a maior fatia do fundo partidário e também o maior tempo na propaganda eleitoral. Dizem que para onde ele pender, tem amplas chances de decidir a eleição. 

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