O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (20), o novo protocolo que flexibiliza o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com a Covid-19. Dessa vez, a pasta atendeu a determinação do presidente Jair Bolsonaro e liberou o medicamento para tratar casos leves da doença.

Bolsonaro havia anunciado a mudança no protocolo na noite de ontem (19), durante a entrevista que concedeu ao Blog do Magno por por meio de uma live.

O documento traz uma série de recomendações deixando claro que uso é uma prerrogativa do médico que deve decidir tratar o paciente com cloroquina ou não. Também deverá prevalecer, segundo o texto, a vontade do paciente com coronavírus em tomar a medicação, através da assinatura de um termo de consentimento. O protocolo afirma que não há análises clínicas que comprovem que o uso da cloroquina não deve ser indicada no tratamento da Covid-19.

“Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clinicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da Covid-19. Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente”, explica o documento.

No texto, é ressaltada a necessidade da avaliação médica para a utilização do remédio.”O uso das medicações está condicionado à avaliação médica, com realização de anamnese, exame físico e exames complementares, em Unidade de Saúde”, enfatiza.

Contraindicações e efeitos colaterais

É especificado no protocolo o uso não recomendado em casos de “gravidez,retinopatia/maculopatia secundária ao uso do fármaco já diagnosticada, hipersensibilidade ao fármaco, miastenia grave”. A medicação deve ser usada com precaução em portadores de doenças cardíacas, hepáticas ou renais, hematoporfiria e doenças mentais.
Fonte – Portal de Prefeitura

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