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Estados reagem a veto de Bolsonaro sobre suspensão de dívidas

Os estados reagiram, por meio de seus secretários da Fazenda, nesta quinta-feira (28), ao veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dentro do projeto de ajuda financeira aos estados e municípios. Os gestores questionam a retirada do ponto que impedia a União de executar garantias e contragarantias de dívidas, desde que a renegociação tenha sido inviabilizada por culpa da instituição credora. O chefe do Executivo federal defende que a medida “viola o interesse público ao abrir a possibilidade de a República Federativa do Brasil ser considerada inadimplente perante o mercado doméstico e internacional”.

Em documento encaminhado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), o presidente do Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda (COMSEFAZ), Rafael Tarja Fonteles, diz que o Programa Federativo de Enfrentamento à Covid-19 é um elemento de vital importância na reposta do Estado aos cidadãos, durante essa a pandemia. Tal agregado de recursos de inspiração federativa, entretanto, é uma iniciativa inaugural. Não atende com suficiência aos desafios da crise”.

Mais cedo, em entrevista coletiva virtual, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, criticou o veto. “Ajuda é bem-vinda. agora, com esse veto suspendendo o que era a nossa garantia de não pagar as dívidas, é um fluxo financeiro para estados e municípios muito maior do que a própria ajuda financeira que chegará”, argumenta. “Isso precisa agora ser batido por todos os estados ou seus representantes no Congresso nacional”, disse.
Fonte – Blog Folha PE

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