“As pessoas sabem como o PT geriu a cidade e como o PSB toma conta dela, e sabem a diferença”, afirma João Campos
Sabatinado nesta quarta-feira (30), na Rádio Folha 96,7 FM, o candidato a prefeito do Recife João Campos (PSB) buscou fazer um contraponto entre as gestões socialistas e as gestões petistas à frente do Executivo municipal. O deputado federal evitou fazer críticas diretas ao PT, mas enfatizou por algumas vezes que, caso seja eleito, receberá das mãos do prefeito Geraldo Julio (PSB) uma gestão melhor do que a recebida pelo próprio Geraldo em 2013, após três gestões consecutivas do Partido dos Trabalhadores. “Estou aqui para dizer o que acredito e penso, as pessoas sabem como o PT geriu a cidade e como o PSB toma conta dela, e sabem a diferença. Não estou aqui para julgar quem é melhor ou pior, mas as pessoas sabem fazer esse julgamento e vão fazer da maneira devida no processo eleitoral”, frisou João Campos, ressaltando que os recifenses já tiveram a oportunidade de fazer esse “julgamento” por duas vezes, em 2012 e 2016, ocasiões em que o PSB bateu o PT nas urnas.
“Sou capaz de reconhecer que o Recife ainda tem muito que avançar, agora olho para trás e lembro do Recife de oito anos atrás e é inegável que muita coisa foi feita”, frisou o candidato que, ao falar sobre os projetos voltados para Educação destacou que, caso seja eleito, receberá “uma rede mais estruturada do que a que Geraldo Julio recebeu” da gestão que o antecedeu.
Questionado se há incômodo da sua parte pelo fato de haver participação petistas nas gestões do PSB, tanto na Prefeitura do Recife, como no Governo do Estado, o candidato minimizou a situação. “Não cabe a mim avaliar se é devido ou não, cabe ao prefeito e às pessoas que estão ocupando esses espaços, minha tarefa é discutir a cidade”, sublinhou.
O socialista ainda frisou que não está na disputa “para escolher adversários”, seja alguém da esquerda, como a candidata Marília Arraes (PT), ou alguém da direita, como a Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM), mas destacou que a sua campanha será centrada no “campo propositivo”. “As pessoas não querem ouvir agressões. Muita gente vai querer me atacar e eu já disse, a cada agressão que eu sofrer, vou oferecer uma proposta para a minha cidade, não vou entrar nesse jogo rasteiro”, afirmou. Questionado sobre o embate que teve na semana passada com Mendonça Filho, João destacou que apenas respondeu por se tratar de uma agressão. “Se eu for agredido, óbvio que vou responder, mas vou ter um discurso propositivo”, garantiu o candidato, ressaltando que “chega desse tempo de arenga em eleição”.
Fonte – Folha PE