Álvaro Porto rebate Raquel Lyra e critica gestão estadual: “inoperante e não consegue fazer as entregas prometidas”
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), publicou em suas redes sociais, nesta terça-feira (08), um vídeo rebatendo as acusações da governadora Raquel Lyra (PSD) de que a Casa seria responsável pela ineficiência da máquina estadual e a paralisação de obras.
De acordo com o deputado, a chefe do executivo busca “transferir para a Alepe o pesado ônus do estado ter que conviver com a gestão inoperante e que não consegue fazer as entregas prometidas que a população tanto espera e precisa”.
Na última sexta-feira (4), Raquel Lyra cobrou publicamente a Alepe sobre a aprovação de dois pedidos de empréstimos para o Governo do Estado. A mensagem foi acompanhada de um vídeo em que a gestora afirma que os recursos são fundamentais para viabilizar obras e ações em áreas como saúde e educação.
Nesta terça-feira, Raquel em agenda na Zona da Mata, voltou a subir o tom, inclusive com postagens nas redes sociais, criticando o que classificou como “atraso para o desenvolvimento do Estado. “Quem teve a oportunidade de fazer e não, não venha me cobrar em dois anos aquilo que não fizeram em mais de décadas e, mais que isso, não atrapalhe o desenvolvimento do nosso Estado. Tem mais dinheiro para sair na Assembleia Legislativa”, disparou a governadora.
Quais são as alegações do presidente da Alepe?
De acordo com Álvaro Porto, a demora alegada na aprovação desses empréstimos decorre da falta de transparência oferecida pelo governo nas respostas aos pedidos de informações solicitados pelo executivo.
Ainda segundo o presidente da Alepe, “as obras não saem do papel porque a gestão não consegue rodar os projetos e entregar as obras por pura incapacidade gerencial”.
Álvaro pontuou que a Assembleia Legislativa já aprovou todos os projetos encaminhados pelo executivo, incluindo autorizações legislativas para o estado contrair empréstimos na ordem de R$ 9,2 bilhões para os exercícios de 2023 e 2024.
Por fim, Álvaro ressalta que “a Assembleia fez sua parte, aprovou projetos, autorizou empréstimos e garantiu meios”.
O deputado afirma que “se as obras não saem do papel, a responsabilidade não está nesta Casa, está onde sempre esteve: no Palácio.”