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Delegada Gleide Ângelo leva à Jaboatão projeto inédito para mulheres vítimas de violência

Mais de três mil mulheres vítimas de violência doméstica e familiar vão ter atendimento gratuito com o projeto pioneiro de cuidado integrativo. A iniciativa é viabilizada por parte das emendas parlamentares da deputada Delegada Gleide Ângelo e vai promover acolhimento, fortalecimento emocional e reconstrução da autoestima.

A proposta é inédita por integrar, em um mesmo programa, atendimentos psicanalíticos, arteterapia, aromaterapia e aulas de ioga — combinando escuta terapêutica com práticas de cuidado emocional e corporal e está ancorada tanto na Lei Estadual nº 17.970/2022 e quanto na Portaria GM/MS nº 971/2006, que reconhecem as práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS).

“O reconhecimento das práticas integrativas e complementares pelo SUS é um avanço na forma como enxergamos o cuidado com a saúde, especialmente na saúde da mulher já que ele valoriza o bem-estar físico, emocional e mental como dimensões inseparáveis. É uma abordagem
humanizada que olha para a mulher em sua totalidade e permite oferecer a elas um atendimento mais completo, que acolhe a dor, mas também oferece o suporte de que precisam para romper o ciclo da violência
e recomeçarem suas histórias”, destacou a deputada.

Com duração inicial de 12 meses, o trabalho será executado na sede do Instituto GESCLIP, no Centro de Jaboatão, e contará com equipe multidisciplinar composta por psicanalistas, arteterapeutas, aromaterapeutas, professores de ioga, supervisores e coordenação geral.

As ações terapêuticas visam romper padrões de relacionamentos abusivos, fortalecer o ego e promover o empoderamento das mulheres atendidas. Além da escuta ativa, as participantes terão acesso a atividades de expressão artística, práticas de relaxamento e autocuidado, todas voltadas à cura emocional e à promoção da igualdade de gênero.

“Esse é um projeto que dialoga com a prevenção do feminicídio e com a reconstrução da dignidade das mulheres. A violência deixa marcas profundas, e nosso compromisso é oferecer meios para que essas mulheres voltem a se reconhecer em sua força e valor”, enfatizou a Delegada, que também explica que a iniciativa é um marco na abordagem terapêutica das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher em Pernambuco, unindo ciência, sensibilidade e inovação social em favor da autonomia feminina

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