Joel da Harpa comemora bicentenário da Polícia Militar de Pernambuco
“Sempre digo: estou deputado estadual, mas sou policial e sempre serei. Tenho orgulho de fazer parte da Corporação e poder colaborar com a sua história”, afirma o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Deputado Joel da Harpa, sobre os 200 anos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), celebrado nesta quarta – feira, dia 11 de junho. Para o parlamentar, a corporação merece mais do que homenagens históricas: merece investimento, respeito e reconhecimento à altura de sua missão.
A PMPE carrega consigo uma trajetória marcada por dedicação, coragem e compromisso com a segurança pública. “No entanto, mesmo com toda essa tradição, a PMPE ainda enfrenta inúmeros desafios que comprometem sua plena atuação e a valorização de seus profissionais”, diz Joel. O parlamentar acredita que, apesar do legado histórico, a estrutura da corporação mostra sinais de defasagem.
Faltam investimentos adequados em infraestrutura, equipamentos modernos, viaturas e tecnologia de ponta, o que impacta diretamente a eficiência do policiamento ostensivo e a segurança da população. A carência de recursos também afeta os batalhões do interior, muitos dos quais funcionam com efetivo reduzido e condições operacionais limitadas.
Outro ponto crítico é a valorização da tropa. Os policiais militares, que diariamente colocam suas vidas em risco para proteger a sociedade, muitas vezes não recebem o reconhecimento necessário. Questões como salários defasados, sobrecarga de trabalho, falta de incentivo à qualificação profissional e limitações na assistência à saúde e bem-estar têm gerado desmotivação e desgaste entre os membros da corporação.
“Essa realidade contrasta com a importância estratégica da PMPE na promoção da segurança e da paz social. É urgente que as autoridades olhem com mais atenção para essa instituição bicentenária, reconhecendo sua relevância e adotando medidas concretas para reestruturar a corporação, valorizar seus profissionais e garantir condições dignas de trabalho”, conclui.