Justiça anula filiação do deputado Waldemar Borges ao MDB, em ação movida pelo diretório de Gravatá
Com domicílio eleitoral no município de Gravatá, o deputado estadual Waldemar Borges que deixou o PSB há pouco mais de um mês para se filiar ao MDB deveria ter procedido sua filiação junto ao Diretório de Gravatá, como manda o estatuto do partido, e não junto à Executiva Estadual. Em função disso, atendendo a solicitação do diretório emedebista gravataense, o juiz César Santos da Silva anulou a filiação e determinou multa diária de R$ 5 mil caso o partido não cumpra de imediato a decisão. Com isso o MDB volta a ter apenas um deputado na Alepe que é Jarbas Filho.
Esta é a mais uma etapa do processo de judicialização provocado pelas manobras da oposição na Assembleia Legislativa no sentido de garantir maioria governista na CPI da Publicidade que até hoje não foi oficializada. O objetivo foi filiar três deputados do PSB ao PSDB, MDB e PRD, provocando o engajamento das três legendas ao bloco oposicionista. A oposição conseguiu reverter o quadro na própria justiça em relação ao PSDB, que filiou o deputado Diogo Moraes e ao PRD que filiou Junior Matuto mas o MDB continua resistindo ao caso de Waldemar Borges.
O próprio magistrado marcou para o dia 14 de novembro uma audiência de conciliação entre as partes mas, enquanto a situação não é resolvida em definitivo, o MDB continua apoiando a governadora Raquel Lyra na Assembleia, como já comunicou o líder do partido, Jarbas Filho.
