Miguel Coelho volta a alertar sobre problemas críticos de Pernambuco e afirma que continuará fiscalizando o governo atual
Nesta quinta-feira, 19 de outubro, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, participou de uma entrevista no Programa Folha Política, da Rádio Folha, em Recife. Ao lado do âncora Jota Batista e da repórter de política, Nathália Monte, Miguel Coelho expressou seus posicionamentos e preocupações acerca de problemas críticos que impactam todo o estado de Pernambuco, tais como o abastecimento de água, desemprego, altos impostos e o serviço de transporte público ineficiente.
“Meus posicionamentos sempre foram muito claros, fui candidato de oposição à gestão do governo do estado no ano passado, por que levou nosso estado para a rabeira do Nordeste. Pernambuco é hoje um estado que tem os maiores índices de desemprego, de pessoas desocupadas. 75% de nossas crianças de baixa renda, de 0 a 5 anos, estão em situação de miserabilidade ou de dificuldade de alimentação ou enfrentando dificuldades alimentares e de desnutrição,” enfatizou Miguel.
Sobre o abastecimento de água realizado pela Compesa, Miguel foi enfático. “A Compesa é o maior sinal e atestado da falta de compromisso e de incompetência com o povo pernambucano. Falta água no Recife, como falta água em Petrolina, que está às margens do Rio São Francisco, e isso se repete no Agreste, Zona da Mata e em outras regiões. 52% da água que a Compesa trata, ela não consegue entregar no destino final, perde-se porque a tubulação é antiga ou o sistema é mal distribuído,” denunciou.
Outro tópico abordado por Miguel Coelho foi o aumento de impostos. “Pernambuco vai ter o segundo maior ICMS do Brasil, isso é um tiro no pé. Quem achar que isso vai aumentar a arrecadação, não vai. Isso vai estrangular ainda mais o setor econômico e a classe produtiva, e os efeitos disso serão muito maléficos para a população.”
E, além disso, não deixou de mencionar o serviço de transporte público ineficiente. “Outro calo que bati constantemente no ano passado foi o transporte público. Está fechando o primeiro ano, o que foi que mudou no metrô? O que foi que mudou no Consórcio Grande Recife? Nada. Continua o mesmo caos. Precisa de dinheiro de investimento e de reformulação do sistema,” frisou.
“Então, esses meus posicionamentos vão continuar muito firmes. Foi na época em que era o governo do PSB e, com muito respeito, continuará sendo no governo da então governadora Raquel Lyra, para que a gente possa continuar pleiteando essas mudanças em busca de eficiência e investimentos,” finalizou Miguel.
Fonte – Edmar Lyra