Onze novos radares de velocidade passam a aplicar multas no Recife
Onze novos radares de trânsito para controlar velocidade e coibir outras infrações começaram a aplicar multas nesta segunda-feira (21), no Recife. Os novos equipamentos foram distribuídos em pontos da cidade onde, de acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), ocorrem mais acidentes com pessoas mortas ou feridas.
Em dois dos pontos, há equipamentos em dois sentidos. Inicialmente, os radares funcionaram em fase educativa, que terminou no domingo (20).
A CTTU disse, ainda, que o limite de velocidade fiscalizados pelos novos radares depende da localização da via. A maioria delas prevê que os carros trafeguem no máximo a 60 quilômetros por hora.
Multas
A partir do dia 21 de março, os 11 novos equipamentos passam a multar. Quem dirigir veículo com velocidade 20% superior ao limite estabelecido pratica uma infração de natureza média e a multa é de R$ 130,16. Também são computados cinco pontos na carteira.
Quem guiar em velocidade entre 20% e 50% acima do limite da via é classificado como infração grave. A multa é de R$ 195,23 e o motorista perde quatro pontos na habilitação.
Além de excesso de velocidade, os radares conseguem pegar os motoristas que pararem de forma irregular sobre a faixa de pedestres, bem como aqueles que furarem o sinal vermelho.
A infração por estacionar sobre faixa de pedestre ou ciclovia é grave e gera multa de R$ 195,23, mais cinco pontos na carteira de motorista. Quem ultrapassar o sinal e for flagrado deve pagar R$ 293,47.
Dados
As avenidas Norte, Caxangá e Agamenon Magalhães são, respectivamente, as três vias com mais mortes por acidentes de trânsito registradas entre 2017 e 2020, de acordo com os dados da CTTU.
Em algumas áreas da cidade que contam com regulação de velocidade os números de infrações tiveram redução. Um exemplo citado pela administração municipal é o Bairro do Recife, no Centro. Em 2015, antes do limite de 30 quilômetros por hora ser implantado, houve 17.308 notificações por excesso de velocidade.
Fonte – G1
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