Recife conquista o segundo lugar entre capitais do Nordeste na geração de empregos
O Recife conquistou o segundo lugar entre as capitais do Nordeste que geraram mais empregos em janeiro deste ano. Foram 1.819, de acordo com os dados Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). No mesmo período, em 2021, a capital pernambucana teve um saldo positivo de 1.765 admissões. Em janeiro de 2022, o Recife ficou atrás apenas de Salvador (BA), que obteve o primeiro lugar com um saldo de 4.674 postos de trabalho. Entre as três principais capitais nordestinas, Fortaleza teve saldo mais desfavorável, com -790 de novas contratações.
Na capital pernambucana, o setor de serviços registrou o melhor desempenho, com saldo de 2.655 admissões, especialmente nas áreas de transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação de atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, além de ofertas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, alojamento e alimentação. O comércio ficou em segundo lugar, com 370 novas contratações.
O saldo do CAGED leva em consideração o cálculo entre admissões e desligamentos no mercado formal. Então, se um município gera mais empregos num determinado Estado e outros criam menos vagas, por algum tipo de condição adversa, os números afetam todo o cenário.
“O Nordeste, entre as grandes regiões, teve os maiores impactos negativos na geração de empregos formais no mês de janeiro, de acordo com dados do Caged. Quase todos os Estados nordestinos tiveram saldo negativo, com exceção da Bahia, que ficou em primeiro lugar no ranking, com 11.289 postos de trabalho, o Maranhão, com 591, e Pernambuco, com 537”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, acrescentando que o pior desempenho na região nordestina se deu na agropecuária.
Pernambuco, por sua vez, registrou os saldos mais positivos nos setores de serviços (2.941) e na construção civil (708), tendo o desempenho afetado de forma negativa pela agropecuária, devido ao padrão de sazonalidade da economia local, onde há baixas na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (produção de peixes, mariscos e produtos naturais); no comércio, que enfrenta sempre um mês de retração após os festejos natalinos, especialmente no comércio varejista; e na indústria, que perdeu mais trabalhadores na indústria de transformação (produtos alimentícios).
Fonte – Blog Ponto de Vista
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