Câmara de Arcoverde abre CPI para investigar supostas irregularidades na AESA
Com as assinaturas dos vereadores Rodrigo Roa (Avante), Célia Galindo (PSB), Zirleide Monteiro (PTB) e Wevertton Siqueira (PSB), a Câmara Municipal de Arcoverde acatou na noite desta segunda-feira (22), o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI para investigar supostas irregularidades no recolhimento de tributos à Prefeitura por parte da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde – AESA. O pedido de CPI foi apresentado por Roa, que ressalta que tais prática vem provocando prejuízos à Fazenda Municipal.
No pedido de CPI, o vereador revela que consta “provisionado o valor de R$ 2.205.000 destinado à realização de repasses do município em favor da AESA, sendo que até a presente data já foi devidamente liquidado o aporte de R$ 1.245.422,11, exigindo a fiscalização no âmbito do Poder Legislativo acerca da destinação e uso desse montante significativo de recursos públicos”.
O requerimento também cita indícios de existência de nepotismo no âmbito da instituição de ensino e que, conforme dados do “Tome Contas”, a atual direção da autarquia segue realizando compras na pessoa jurídica de direito privado LW Comércio Atacadista e Varejista de Móveis e Eletrodomésticos, que compõe o conglomerado de empresas do prefeito Wellington Maciel (MDB).
Durante a sessão, os vereadores apresentaram imagens do Portal da Transparência da AESA, onde se constata que houve um “apagão” no recolhimento dos tributos à Prefeitura entre os anos de 2016 a 2021. Mesmo assim, o município emitiu uma certidão positiva de débitos para a Autarquia.
No requerimento, Rodrigo Roa cita ainda que constantemente o governo do prefeito Wellington Maciel vem se negando a dar informações e relata recente pedido feito pela vereadora Célia Galindo que teve que ser ajuizado perante o Poder Judiciário, mas, mesmo com a determinação da justiça as respostas não foram dadas.
Fonte – Blog Cenário