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Priscila krause pode ser candidata ao Senado na chapa de Raquel Lyra

Deputada estadual, Priscila Krause tem até o final do mês para decidir a qual partido vai se filiar. As alternativas consideradas são: o PSDB e o Cidadania. Como as duas siglas recorreram a uma federação, não se trata de uma decisão que deixe a parlamentar entre a cruz e a espada. Independente do caminho que adotar, no entanto, o detalhe é que Priscila tem o nome ventilado para integrar a chapa majoritária a ser encabeçada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

O tema não chegou a ser tratado formalmente, nem foi exatamente levado à mesa ainda. Motivo: há um foco intenso, nesse momento, em filiações, na organização de diretórios, formação de chapas. Mas a hipótese tem sido considerada nos bastidores por pessoas que acompanham as articulações. Pesa, para isso, a perspectiva do papel feminino na disputa. Entretanto, Priscila é ainda uma liderança da Região Metropolitana (RMR) e pode agregar também nesse quesito regional, uma vez que o reduto de Raquel é o Agreste.

Essas e outras variáveis têm sido levadas em conta. Do ponto de vista nacional, há uma bolsa de apostas dando conta de que Simone Tebet pode vir a ser escolhida como candidata única do MDB, PSDB e União Brasil. Que essas siglas terão uma candidatura única ao Palácio do Planalto, já está decidido. À coluna, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, revelara, em primeira mão, que há um “pacto nacional” de candidatura única para corrida presidencial sendo construído pelo MDB, União Brasil e pela federação que compreende o PSDB e o Cidadania.

“Vai haver um documento de candidatura única, de unidade e convidando outras forças políticas a integrarem esse conjunto”, informara Bruno, coforme a coluna registrara no último dia 9. Ele reforçara: “Estamos tratando firmemente, nas presidências desses partidos, de construir uma carta de compromissos à sociedade”. Simone, por sua vez, em entrevista à Rádio Jornal, chegou a sugerir um encontro com Raquel em Pernambuco.

No ninho tucano, há simpatia por esse “flerte”. As mulheres representam mais de 50% do eleitorado brasileiro e isso, naturalmente, tem um apelo. O fator Simone pode ser um plus nessa construção, mas, com ou sem essa situação nacional resolvida, Priscila não está descartada como alternativa para essa chapa, inclusive cotada também para vice eventualmente.

Fonte – Folha PE

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