Vereadores de Camaragibe proíbem distribuição de métodos contraceptivos no município
Assim como a iniciativa do governo federal da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que cria a campanha de abstinência sexual para reduzir a gravidez na adolescência tem gerado polêmica em repercussão negativa nas redes sociais, a aprovação do projeto de lei aprovado na última terça-feira (10), na Câmara Municipal de Camaragibe, que proíbe o comércio, propaganda, distribuição ou implantação de micro abortivos pela rede municipal de saúde também.
A proposta 42/2020 de autoria do presidente da Câmara de Camaragibe, Toninho (PP), foi aprovada em 1ª discussão e está prevista para ser votada em 2ª discussão na sessão ordinária da próxima terça-feira (17).
Segundo informações da Câmara de Camaragibe, o vereador Toninho defende que o objetivo do projeto é “valorizar a vida”. “Por isso, queremos proibir que o Sistema de Saúde Municipal faça propagandas, distribua ou implante micro abortivos e qualquer outro dispositivo, substância ou procedimento que provoque a morte do ser humano já concebido, ao longo de toda sua gestação”.
O parlamentar considera que Dispositivo Intrauterino (DIU), pílula anticoncepcional, implante subcutâneo de liberação de progestógeno (Norpant), pílula do dia seguinte, vacina anti-HCG e pílula RU 486 são métodos micro abortivos.
Fonte – JC